Tenho me dedicado muito ao estudo: gestantes e crianças. É fascinante como o nosso Deus fez e faz as coisas acontecerem. A mudança no corpo da mulher, as evoluções da criança, o comportamento cuidadoso de algumas pessoas quando se trata de grávidas e crianças. Fico maravilhada com cada descoberta que faço através de testemunhos, observações, leituras e um dia, em nome de Jesus, terei minhas próprias experiências como mãe.
Hoje mesmo estava conversando com a minha sobrinha de 9 anos sobre as mudanças no corpo; conversei também com meu sobrinho de 7 anos sobre os estudos e tive um tempo precioso com minha prima segunda de apenas 6 meses. Amo esse tempo com crianças pois me divirto e aprendo muito. Não posso esquecer da minha rotina com crianças na escola e na igreja, ah, e com os 14 sobrinhos e afilhados(hhihihihihhi...) e com as grávidas do SOS Grávidos. Analisando tudo isso parei e fiquei a pensar sobre o comportamento dos adultos com as crianças de braço. Quando sabemos que chegará um bebê na família, por mais indesejado ou concebido no momento não esperado, preparamos um ambiente caprichado, compramos as coisinhas para decorar, compramos roupinhas e mimos tudo para criar um ambiente agradável, até as famílias mais simples, fazem o possível para que isso aconteça. E ai, vem as brincadeirinhas, as declarações de amor, as caretinhas para fazê-la rir, as canções ao pé do ouvido, os beijinhos e cheirinhos...que lindo. Toda a atenção esta voltada para ela. O ambiente se alegra com a presença de uma criança. E se ela chora, todo mundo diz: ô que fofinho! Olha o bico!- e se cai todo mundo bate palmas que é para ela não se assustar. A comidinha é especial, muito cuidado na higiene. As roupinhas combinam. O cheirinho impecável,mesmo o cheiro lá do número 2 parece é o melhor perfume francês,sim, porque ainda tem que examinar para saber se esta com algum problema, e se deixa de fazer por algumas horas, a família ou quem estar por perto fica na torcida para que a criança faça logo; e quando ela faz, o suspiro de alívio é o som da vez.
A medida que vamos crescendo, parece que esse cuidado carinhoso vai diminuindo. Se a criança cai, ouvimos um belo: Levanta menino!- se chora: pára de choro! – e se for menino é pior porque se tem a cultura de que homem não chora. Se o intestino está preso é porque a criança só come besteira e por isso fica; se faz uma “arte”, diz que é para ir para o quarto, parar com isso e por ai vai.
Fico imaginando se todos nós tratássemos uns aos outros como tratamos um bebê de braço . Já imaginou que lindo! Que benção! Acho que é por isso que ouço muitas pessoas dizendo que querem ser bebês. O melhor para aquele serzinho miudinho, palmas para motivá-lo, canções para acalma-lo, abraços para fazê-lo se sentir seguro, “eu te amo” para declarar seu amor. Ah, sim! Podemos nos tratar como bebês(pode me tratar!).
Deus fala que dos pequeninos é o reino dos céus e que dá boca deles sai o mais perfeito louvor? Por que será que Ele falou isso? Vamos refletir.
DESAFIO: Tratarmos – nos como bebês.
8 de abril de 2010
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