Os enjoos e a salivação diminuíram bastante, a sonolência nem tanto. Bem, agora estou na “onda” do gosto ruim na boca, pressão super baixa, muita, muita dor de cabeça e muita sensibilidade no busto, mas estou bem melhor, mais animada com a gravidez, tentando aproveitar. Ah, estou começando a beber mais água, só tem algumas marcas que evito tomar porque piora o mal estar.
Acho que a ficha de que serei ou melhor de que SOU mãe esta caindo. O fato de fazer as ultras confirma positivamente essa dádiva. Mas antes de contar como é ver que tem um serzinho dentro de mim quero contar a trajetória até esse momento, ou seja, o consultório. Olho-me no espelho, um pouco amarelada, confesso; e então começo a pensar: preciso comer coisas fortes para não ficar com anemia; e o baby(ah, não estou colocando ponto de interrogação porque o teclado aqui esta pifando!), será que engordei, estou no caminho certo...Para minha felicidade, conforto e segurança, tenho meu maridão do lado. Ele tenta me animar, sempre fala palavras que confortam, faz tudo o que pode para me ver feliz e me proporcionar uma gravidez tranqüila. De fato, ele fala por nós dois ou melhor três, pois eu não converso muito por conta da salivação e o gosto ruim na boca, é mais fácil conversar quando estou comendo porque ai a sensação é MARAVILHOSA(comida!). E não posso deixar de registrar a presença doce e amável dos nossos familiares, minha mãe coruja, sogra com os conselhos, sobrinhos na torcida, irmãos e cunhados nas orações, amigos nas palavras de conforto...uau! o que seria de mim sem eles!
Entramos no carro e começo a me maquiar. Um pouco de blush, um batom pois os lábios estão bem secos. A ida no carro é tranqüila. Cantamos um pouco, rimos mais um pouco e chegamos ao médico. Encontro-me com muitas gravidinhas lindas. Escuto os testemunhos e descubro que não sou a única a sofrer esses desconfortos. Elas me animam dizendo que vai passar, mas logo mudam de assunto pois o melhor mesmo além do baby, é o enxoval. Eu confesso que não estou muito empolgada com essa parte, mas logo elas me informam que preciso me organizar com antecedência pois tem muita coisa a fazer. De repente no ápice deste tópico, uma gravidinha fala que é preciso aproveitar os momentos bons pois quando se esta perto do nascimento outros desconfortos aparecem, como o inchaço, o peso, a falta de ar, a ansiedade aumenta e por ai vai. Observando todo esse falatório e a movimentação do consultório percebo o quanto a gravidez é algo sobrenatural. Não posso negar que é notável a tristeza de algumas mamães por não ter a presença do pai do bebê ao lado, ou por causa do surgimento das doenças gestacionais, ou sobrepeso e outras mais, mas tudo isso é muito, muito pequeno, diante da alegria, praticamente indizível e incomparável de ser mãe.
3 de agosto de 2010
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